sábado, 31 de outubro de 2009



Orientadores: Jurandir e Maria de Fátima

Turma: 2M05

Autores: Aline, Amanda, Anderson, Ariana, Bábara, Carla, Diego, Èzer, Fabíola, Franciele, Franclin, Gabriela, Hulie, Indira, Íris, João, Juliana Monteiro, Juliana Oliveira, Lanara, Monike, Nayana, Rafael, Rebeca, Renata, Rodolfo e Sulivia.


Agro Ecologia



Agro Ecologia, mais saúde para o Brasil.

Brasil, Agricultura Orgânica e Greenpeace


Paralelamente à luta em defesa da natureza, o Greenpeace promove produtos ecologicamente corretos, socialmente justos e economicamente viáveis. A organização ambientalista defende o direito das pessoas a uma alimentação sadia e equilibrada, que preserva o homem e o meio ambiente.
O Greenpeace está licenciando uma linha de 12 produtos orgânicos, através da Companhia de Produtos Orgânicos - Univalem, que estarão disponíveis no mercado brasileiro.
A agricultura convencional desenvolvida em larga escala no Brasil, utiliza sistemas de produção de alimentos, muitas vezes desvinculados da sustentabilidade ecológica, econômica e social. Este tipo de agricultura faz uso abusivo de energia, capital e insumos químicos, sendo responsável por uma degradação intensa dos recursos naturais, queda na qualidade dos alimentos e estimulando a concentração de terras, gerando graves problemas ambientais e sociais no meio rural.
Os prejuízos à saúde humana pelo uso intenso de agrotóxicos têm sido comprovados por inúmeras pesquisas. Amostras de leite materno coletadas em trabalhadoras rurais em Botucatu, interior de São Paulo, por exemplo, apresentaram nível de inseticida HCH três vezes maior do que o encontrado na área urbana do município.
Neste contexto, a agricultura orgânica torna-se uma alternativa saudável na produção de alimentos. Os produtos orgânicos são obtidos através do uso de tecnologias que envolvem processos e produtos naturais, não agredindo o meio ambiente e possibilitando a produção de alimentos livres de compostos químicos artificiais, sendo toda a cadeia produtiva supervisionada por órgãos certificadores.



Referências bibliográficas:

www.greenpeace.com.br


Controversas



Há estudos que mostram que na média, os produtos orgânicos apresentam menor quantidade de produtos químicos sintéticos. Mas também são inúmeros os casos de produtos no mercado orgânico com níveis altos de substâncias químicas agrícolas, o que (aos olhos de muitos) põe em dúvida alimentos comerciais vendidos sob essa "grife". Esses casos ocorrem devido à contaminação involuntária ou devido a fraudes.

Pesquisadores dizem que o alimento orgânico é menos seguro que alimento não-orgânico, especialmente por causa de problemas relacionados à sua conservação. De acordo com esses críticos, os males provocados por um alimento estragado (isto é, sem conservação adequada) é comprovadamente maior do que o consumo de produtos químicos artificiais em níveis convencionais. Além disso, há o risco aumentado de que alimentos cultivados organicamente apresentem doenças naturais, como vírus e fungos potencialmente prejudiciais aos seres humanos.

Os benefícios ambientais da agricultura orgânica também são objeto de debate, tanto por parte da academia, quanto por produtores agrícolas, autoridades ambientais e por parte das três grandes empresas mundiais que praticamente monopolizam a produção de pesticidas.

Os que defendem a agricultura tradicional dizem que as práticas de agricultura orgânica causam mais danos ambientais que as práticas convencionais. Por exemplo, dizem que preparar a terra para plantar usando o herbicida glifosato (produto cujo nome comercial é Roundup, da empresa americana Monsanto) reduz a erosão da terra em comparação com o uso de um arado. Os proponentes da agricultura convencional também argumentam que fazendas orgânicas são menos produtivas, requerem que mais terra seja usada para produzir a mesma quantidade de alimento e provocam mais perda de solo.

Por sua vez, os proponentes da agricultura orgânica limitam-se a dizer que fazendas orgânicas não liberam pesticidas químicos e herbicidas, nem causam a drenagem de fertilizantes sintéticos para o ambiente.




Referências biblográficas:

www.ahkbrasil.com

www.wikipedia.com.br